terça-feira, 29 de maio de 2018

Medo dos cadarços

Quando pequeno, um guri, me lembro muito bem quando comecei a ir pra escola e utilizava tênis. Mas, eu não sabia amarrar os cadarços, sempre minha mãe é que amarrava meus cadarços. E já naquela época eu pensava no futuro, tinha medo de crescer, virar adulto e não saber como amarrar os cadarços.



Era algo complexo para mim, um guri na época. O enrolar dos fios, a volta, o encaixe, era algo muito difícil. Hoje vejo que é algo normal. Ninguém nasce sabendo. Se a gente nascesse sabendo de tudo, a vida não teria graça.

Não lembro bem do momento que eu aprendi a amarrar os cadarços. Mas eu era sabido na época, aprendia fácil, e acho que foi assim que soube a arte de amarrar os fios do tênis. Aquele famoso laço, que se brincar é o único nó que sei dar até hoje! hahahaa! Isso... teve uma época que precise dar outros tipos de nós em um trabalho que eu prestava, e fiquei em apuros. O laço só serve no seu tênis! No dia a dia é preciso saber aplicar outros tipos de nós..

Então, não podemos nos preocupar tanto por não saber algo em determinado momento. Como falei, não nascemos aprendendo nada! Mas, se formos atrás e insistir, podemos aprender de tudo! Diversas vezes a vida me ensinou isso. Ansioso, incontrolável, já fiquei muito chateado por não conseguir dominar alguma coisa (perfeccionista). Mas nada como o tempo e boas noites de sono para seu cérebro descansar e pegar liga na parada.

É isso aí, don't worry!



sábado, 30 de setembro de 2017

Pensamentos na marca dos 29

Essa semana (do meu aniversário =] )  estava me remoendo tentando entender a falta de tempo e o trabalho que costumeiramente parece não terminar. Daí realizei que estou assim nos últimos dez meses, desde que me tornei "adulto" de fato. Isto porque eu finalmente entrei naquilo que eu achava que seria um adulto quando era mais novo.

O tempo parece ser um assunto constante neste blog

Como seria e como é

Algumas coisas ocorreram aos 28, mas eu achava que seria aos 22. Normal, os planos não ocorrem como pensamos. Hoje mesmo, os planos para os próximos 10 anos podem não ocorrer como imagino. Ser adulto para mim aos 22 seria estar casado, com filhos e um emprego. Mas faltam alguns destes pontos aí!

As atribuições

Voltando a falta de tempo, o que está havendo nos últimos dez meses é que agora tenho atribuições de "casa", e o pior é que moro sozinho, ou seja, eu TENHO de fazer ou ninguém o fará!!! Antes, meu tempo era dedicado a estudar, desenvolver e produzir. Hoje, fora do trabalho que tento manter dentro do limite máximo de 9 horas diárias, meu tempo é dedicado a organizar compras, ver o que está faltando, fazer minha alimentação, me preocupar com exercícios físicos, realizar manutenções ou cuidados em geral na minha moto.... fazendo uma conta básica dá pra saber o motivo da falta de tempo:

7 h de sono
1 h para tomar café
4 h em turno de trabalho
1 h almoço
4 h em turno de trabalho
1 h perdida mais ou menos entre trajetos, atrasos..
2 h para janta e louça
1h30 para exercício físico

Retirando 24 horas dessas atividades fixas, sobram cerca de três horas! Que facilmente se diluem entre as tarefas, seja perdendo tempo no celular, conferindo algum e-mail ou rede social.

"Mais uma banda? Não posso..."

Então, tempo para projetos pessoais, que fujam das atividades rotineiras, é algo bem complicado. Não sobra tempo mesmo! Até porque um dia ou outro durmo mais, ou durmo menos, mas acordo mais tarde, ou trabalho mais de 8h para compensar horários, preciso passar no supermercado ou realizar algum serviço de garagem na moto... enfim...

A conclusão é de que a vida de quem mora só é realmente complicada. Vez ou outra relaxo na limpeza e meu AP fica com mais terra do que o deserto do Saara. Tempo para novos projetos é praticamente impossível. O dia deveria ter umas trinta horas para que eu pudesse fazer tudo.

O importante é que escrever esse texto me ajudou a desvendar a falta de tempo

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

O sopro da vida

Vez ou outra a vida nos ensina lições valiosas. Aos meus 28 anos de vida, noto que teimamos em aprender a medida que o tempo passa e as coisas ocorrem. É preciso um esforço interior para adquirir este conhecimento.

Este ano perdi novamente um de meus avós. A base da minha formação, onde passei tantas segundas e domingos sendo cuidado por eles. O sopro da vida é que ela pode ir embora assim como uma brisa no anoitecer. Você pode não se importar com a brisa, mas ela vem e vai.

Quanto mais o tempo passa a gente aprende a filtrar e colocar cada vez mais camadas de proteção tentando se isolar das mazelas do mundo. Em contraponto, com isso também perdemos um pouco da humanidade, a sensibilização e empatia. Sempre adiamos, evitamos e damos o tempo como desculpa. E de uma hora pra outra, sem projeto, sem plano, alguém querido pode nos deixar.

E assim foi, dias após um retorno do hospital, minha avó, mulher forte e querida, decide não acordar, dormindo com um semblante sereno para o todo e sempre. Sem dar trabalho, sem causar dor, apenas se foi. E então ficamos sem entender o que houve, o que aconteceu. Nós, humanos e sedentos por explicações para preencher o nosso vazio.

Só que a explicação de algumas coisas pode ser bem simples: a vida pode ir e voltar assim como um sopro suave.

Então a lição é que devemos aproveitar o quanto pudermos pois este sopro pode levar o que é bom e trazer o que não é tão bom. Não podemos relaxar quanto a isso.



terça-feira, 11 de julho de 2017

Meu Mestrado

Acho que a história do meu Mestrado daria uma tese de Doutorado!



Não é fácil

Digamos que eu já tivesse enfrentado algumas dificuldades no âmbito profissional, mas essa pós-graduação foi totalmente fora dos limites. Ou eu estava mal acostumado ou o negócio é ruim mesmo! Com grandes chances de ser a segunda coisa.

Um detalhe é que muita gente mesmo tem a mesma noção do Mestrado, são pessoas com depressão e outros tipos de doenças. Um texto sobre isso pode ser encontrado aqui. Não sei porquê, talvez os orientadores e toda a área acadêmica no Brasil e no mundo coloquem uma pressão e façam com que os alunos se sintam espremidos como uma espinha em rosto adolescente.

Quase desisti

Desistir? Sim, nunca fui disso mas cheguei a pensar. Em certa altura, mais precisamente no 15º mês eu tive uma decepção que fez mudar minha inspiração até o dia da defesa. Daquele dia em diante eu passei a fazer o mínimo para ser aprovado. Bem diferente do que eu sou normalmente, quando busco a excelência como um pequeno prazer. Não desisti pq lembrei de meus professores do IFPB que me apoiaram na jornada, que me incentivaram na inscrição. Além disso, em certo ponto eu perdi meus avós paternos, e eu estava naquela de ir e voltar de Recife para Campina Grande. Então certo dia eu decidi terminar como homenagem a meus avós. É normal você buscar algo para se agarrar, se não, fica solto e acaba indo embora.

Orientação

Meu orientador era um misto de pai com carrasco! É! Pai pois ajudava muito às vezes, mas a parte do carrasco eram as cobranças, e pior ainda, a forma de tratamento. Não que houvesse agressões, mas você adulto ter que escutar certas coisas nessa fase da vida é algo complicado. Eu não estava mais disposto a passar por isso, por isso tive momentos pra baixo, pois eu tinha que passar por aquilo para alcançar meu objetivo.

Essa questão dos orientadores eu também vejo que é algo geral no Mestrado. Muita gente também sofre com isso. Dizem até que se você não suportou bem o Mestrado é porque o Doutorado não é para você. E agora, Julho de 2017, esta é minha posição sobre o Doutorado! Não quero nem pintado de Nutella!

Última seção

Então passada essa fase, finalmente posso curtir um pouco a vida. Até porque aliado a finalização do Mestrado veio uma aprovação em concurso público, que curiosamente o local de trabalho fica a menos de 1 Km do local onde passei toda a pós-graduação! É até engraçado, Heaven and Hell.

Quando entreguei tudo e dei entrada no Diploma, me senti relaxado como nunca. EU ODEIO DEPENDER DOS OUTROS. Isso pode ser um defeito, mas é algo que não suporto. Não depender mais do orientador para alcançar meus objetivos foi algo maravilhoso, até agora.

Haverá um outro post pra contar essa parte do concurso público que também é interessante. A minha vida vem mudando bastante e temos coisas pra falar.


segunda-feira, 3 de julho de 2017

A díficil tarefa de manter meu blog atualizado

Isso mesmo! Estou escrevendo aqui de novo. Eu sei que tá fora de moda, mas isso aqui nunca foi pela moda. Olhando hoje, serve mais como um diário para eu perceber o quanto mudei. Por isso estou voltando!

Eu nunca deveria ter saído

Eu sempre tive ideias para o blog, pensamentos e sentimentos, mas quando sentava na frente do computador eu esquecia de tudo e fazia outras coisas: abrir o e-mail, olhar o Facebook, olhar minhas compras e quando cessar tudo, ficar no Youtube, a minha nova TV.

Porém, agora com mais tempo para o lado humano da coisa, uma vez que terminei minhas atribuições de estudante (vou falar disso depois), agora espero poder ter mais disponibilidade para este lado.

Se por acaso você caiu aqui de pára-quedas, deixe um comentário para que eu saiba as circunstâncias.

Valeu!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

What I had done before and what I'm doing now

In the past, I had traveled a lot with my family before my 20's. I used to go to every place, I was always there. But, before I finished my graduation, I had not traveled many times with them.



I have always put my professional goals in first place. I had not traveled many times for five years because I didn't want to affect my studies. Now I see that I have behaved in an exaggerated way. All we need a little rest.

The master's course have been teaching a lot to me. I have developed many and many skills. Technical, administrative and personal skills are some of them. Therefore, I have learned how to manage my time and know when I should work and when I should take a nap!